Continuamos os passeios...
Brincamos
no navio pirata do RioMar. Emoções a flor da pele e nas batidas do coração.
Olhem
nossas faces.
Percorremos
também a era jurássica e aprendemos sobre alguns seres vivos daquele período,
também no RioMar.
Adoramos
passear nos rios Capibaribe e Beberibe em um catamaran ouvindo as historias da
nossa bela capital. A guia falou sobre as pontes e nossas belas construções,
vejam as fotos:
Vocês sabiam que
....
Nossa capital é cortada por dois rios? O Beberibe e o
Capibaribe?
O rio Beberibe (nome de origem indígena Tupi, significa RIO DAS ARRAIAS)
nasce no município de município Camaragibe, a partir da confluência dos rios
Pacas e Araçá, e possui 23,7
km de extensão. Sua bacia hidrográfica mede 81 km2 e
envolve uma parte dos seguintes municípios: Recife (65%), Olinda (21%) e
Camaragibe (14%). Devido ao déficit no saneamento básico de Olinda e Recife,
assim como da ocupação urbana das encostas das margens, o rio é considerado um
dos mais poluídos do Estado.
O rio Capibaribe ou Caapiuar-y-be ou Capibara-ybe (ou ipe), vem da língua tupi e significa rio das Capivarasou dos porcos selvagens. Nasce na serra do Jacarará, no município do Brejo da Madre de Deus, na divisa de Pernambuco com a Paraíba. Seu curso tem cerca de
Possui cerca
de 74 afluentes e banha 42 municípios pernambucanos, sendo os principais:
Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Salgadinho, Limoeiro, Paudalho, São
Lourenço da Mata e o Recife.
Navegável
no verão até dois quilômetros acima de sua foz por canoas e botes, no inverno
torna-se tão caudaloso que às vezes provoca enchentes e estragos nas áreas
ribeirinhas dos município do interior.
O
Capibaribe tem grande importância histórica e social na formação e no
desenvolvimento de Pernambuco e da região Nordeste do Brasil. Foi denominado de
rio-ponte por ter sido, na época colonial, um significativo elo de ligação
entre a cultura da cana-de-açúcar da zona da Mata pernambucana e os currais do
Agreste e do Sertão.
Esses dois grandes rios passam, hoje, sob as pontes Buarque de Macedo e Sete de Setembro, atual Maurício de Nassau, e vão desaguar no oceano Atlântico. Inaugurada no dia 30 de julho de 1966, e passando sobre o rio Beberibe, a ponte de Limoeiro une o Forte do Brum ao bairro de Santo Amaro.
Sabiam que....
Nossa
capital também pertenceu à Holanda? Não!!, leiam:
O Recife,
conhecido como Mauritsstad (Cidade Maurícia), foi a capital do Brasil holandês,
tendo sido governada, na maior parte do tempo, pelo conde alemão (a serviço da
Coroa dos Países Baixos) Maurício de Nassau. O império neerlandês nas Américas
era composto na época por uma cadeia de fortalezas que iam do Ceará à
embocadura do rio São Francisco, ao sul de Alagoas. Os holandeses também
conquistaram uma série de feitorias na Guiné
e em Angola, o que lhes dava controle sobre o tráfico negreiro, juntamente com
a produção de açúcar administrados pela Companhia Neerlandesa das Índias
Ocidentais (West Indische Compagnie), a empresa para quem Nassau esteve
a serviço, de 1637 a
1644.
O conde Mauricio
de Nassau desembarcou no Recife (Nova Holanda), em 1637, acompanhado por uma equipe
de arquitetos e engenheiros. Nesse ponto começa a construção de Mauritsstad
(nome dado por eles ao Recife), que foi dotada de pontes, diques e canais para
vencer as condições geográficas locais. O arquiteto Pieter Post foi o
responsável pelo traçado da nova cidade e de edifícios como o palácio de
Freeburg, sede do poder de Nassau na Nova Holanda (Recife), e do prédio do
observatório astronômico, tido como o primeiro do Novo Mundo.
Maurício de
Nassau praticou uma política de tolerância religiosa frente aos católicos e
calvinistas. Além disso, permitiu a migração de judeus ao Recife e a criação de
uma sinagoga, a Sinagoga Kahal Zur Israel, inaugurada em 1642 e considerada o
primeiro templo judaico da América do Sul.
Nassau era
também um entusiasta da ciência e das belas artes. Ao embarcar para o Brasil,
trouxe uma plêiade (grupo de pessoas ilustres, grupo social importante) de
naturalistas e pintores para retratar e estudar a nova terra . Entre estes, destacam-se os
pintores Frans Post e Albert Eckhout, que retrataram as paisagens e os exóticos
habitantes locais, o médico Willem Piso e o naturalista alemão Georg Marggraf,
que estudaram a fauna e a flora, a farmacopéia local e as doenças tropicais.
Nassau retornou
à Holanda em 1644, demitido devido a desentendimentos com as autoridades da
Companhia, que não se contentaram com o nível de lucros das possessões
brasileiras. Os novos governantes holandeses entraram em conflito com a
população, desencadeando a partir de 1643 uma insurreição - a chamada Insurreição
Pernambucana - que terminaria com a expulsão definitiva dos holandeses em 1654. A economia açucareira
local passou a enfrentar a competição das Antilhas Holandesas, para onde os
holandeses levaram a tecnologia da produção de açúcar.
http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php
Dizem que:
Segundo
a consultoria britânica PricewaterhouseCoopers, o Recife será uma das
100 cidades mais ricas do mundo em 2020, à frente de cidades como Munique, Nápoles, Shenyang, Amsterdã, Salvador,
Fortaleza
e Curitiba.
A cidade destaca-se por possuir o maior parque tecnológico do Brasil, o Porto
Digital; o segundo maior polo médico do Brasil; o melhor aeroporto do
Brasil, o Aeroporto Internacional do Recife;
os dois maiores shopping
centers do Brasil fora do estado de São Paulo, o RioMar Shopping e o Shopping
Recife; a melhor universidade do Norte-Nordeste, a Universidade Federal de
Pernambuco; o maior PIB
per capita e o maior rendimento
per capita entre as capitais da Região
Nordeste; o nono maior número de arranha-céus
das Américas,
superada apenas por Nova Iorque, São
Paulo, Rio de Janeiro, Toronto, Buenos
Aires, Cidade do México, Chicago e Caracas;
uma forte indústria de construção civil; e sua região metropolitana, o Complexo Industrial e
Portuário de Suape, que abriga o melhor porto do Brasil, o maior estaleiro
do Hemisfério Sul, entre outros
empreendimentos.
Fonte: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Recife)
Tem também a história do BOI VOADOR. Vocês conhecem?!
Este foi um espetáculo que marcou a história da cidade
Maurícia, pouco tempo depois denominada de Recife.
Segundo os historiadores, no dia 28 de fevereiro de 1644,
data da inauguração da ponte do Recife, hoje conhecida como ponte
Maurício de Nassau, o conde holandês Maurício de Nassau, que estava de
partida da cidade, desejando a presença de grande público para homenagear o
evento, mobilizou a população espalhando a notícia que faria "um boi
voar" sobre a ponte.
O conde utilizou-se de um couro de boi moldou-o em forma de
um balão inflável, amarrado em cordas finas, sobre roldanas, controlado por
marinheiros, que o fazia dar cambalhotas no ar.
O espetáculo aconteceu com a presença de um grande público,
que assistiu de boca aberta e aplaudiu tamanha peripécia.
Maurício de Nassau cumpriu sua promessa, fez realmente o
boi voar, ficou conhecido e admirado por todos pela sua criatividade e astúcia.
E a inauguração da Ponte com boi voador e tudo foi um sucesso,
tanto para a história dos holandeses em Pernambuco, quanto para os cofres da
Coroa holandesa, que arrecadou cerca de 20.800 florins.
FONTE CONSULTADA:
GONÇALVES, Fernando Antônio. O
Capibaribe e as pontes. Recife: Comunigraf, 1997. 86p.
http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=489&Itemid=181
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